terça-feira, 7 de agosto de 2012

Os 10 piores lugares do mundo


Os contrates de Mumbai, na Índia

O site britânico Road Junky Travel enumerou, o que em sua opinião, são as 10 piores cidades do mundo para visitar.

A lista analisa as cidades pelo que elas têm de ruim, desta forma, qualquer uma poderia ser incluída. Todavia, não deixa de ser uma leitura interessante.

Abaixo a lista, com a tradução do comentário sobre a cidade:

1º. Mumbai – Índia
Mumbai é tudo que está errado com a Índia: poluição, super população, violência urbana e corrupção.

Há partes de Mumbai com cerca de 1 milhão de habitantes por milha quadrada. Respirar o ar da cidade é como fumar 20 cigarros por dia.

Os pobres não possuem água encanada, esgoto ou qualquer direito. Cerca de 400 pessoas morrem todo mês por causa da superlotação do sistema de metrô.

2º. Dubai – Emirados Árabes
Dubai importou um milhão de trabalhadores baratos da Índia e do Paquistão para construir uma cidade com arquitetura monstruosa, desenhada para convencer turistas estúpidos a visitá-la.

Parece que a cidade foi enxertada sobre a areia, com os arranha-céus apenas grudados nos locais de construção.

Em volta de Dubai os árabes não construíram nada relevante. Eles querem as mulheres longe, tratam mal os trabalhadores e mantêm legiões de prostitutas russas.

A única opção do viajante é ficar bêbado com o pessoal que está lá para ser professor, enfermeiro ou apenas a negócios.

3º. Liverpool e Manchester – Reino Unido
Liverpool produziu os Beatles e Manchester é o lar dos mais famosos times de futebol do mundo, mas estes não são bons motivos para visitá-las.

Como tudo no norte da Inglaterra, as duas cidades são depressivas, o clima é horrível, a heroína é epidêmica e lá você terá mais chances de um criminoso te colocar no hospital do que em qualquer outro local do Reino Unido.

4º. Qualquer cidade do interior dos EUA
O melhor lugar para ver o pior da cultura americana são as cidades suburbanas, especialmente nas regiões cristãs fundamentalistas do país.

O subúrbio americano cresceu com base na cultura do automóvel e somente os perdedores tentam andar a pé. Nessas cidades o único lugar legal é o shopping e eles só vão lá de carro.

Dirigem para o trabalho uma em cada automóvel. Trabalham sozinhas em cubículos fechados, que servem para cortar o contato com os colegas, fazem compras sozinhos, evitando olhar nos olhos dos outros, para depois ir para casa assistir TV, também sozinhos, e pensar no que vão comprar em seguida.

Talvez procurem um namorado na Internet. E o mais assustador é saber que as únicas pessoas que estão fazendo contato social são aquelas que acreditam que Adão e Eva viveram junto com os dinossauros.

5º. Cidade da Guatemala - Guatemala
É talvez o local mais perigoso pelo qual um viajante pode passar: os ônibus têm marcas de tiros, gangues mandam nas ruas e as cicatrizes da guerra civil e dos esquadrões da morte nos anos 80 deixaram um legado de violência que parece não ter fim.

É uma cidade que você não vai querer passar mais de 20 minutos e apenas de manhã.

Mochileiros que cometem o erro de andar nas ruas em busca de um albergue barato, são espancados depois de andarem apenas 20 metros.

É claro, você poderá ter a chance de levar apenas um tapa, ser estuprado ou seqüestrado, atividade que mais cresce na economia da América Latina.

Não saia na rua depois de escurecer.

6º. São Paulo – Brasil
É o tipo para a qual a palavra metrópole foi inventada: é a casa de 25 milhões de pessoas e tem mais arranha-céus do que se pode derrubar com aviões.

Não que qualquer ação do Governo do Brasil possa provocar um ataque terrorista: eles já estão muito ocupados oprimindo seu próprio povo.

Apesar de viverem num país no qual a população tem grande orgulho de ser brasileira, mesmo os paulistas têm poucas boas palavras para falar sobre a superlotação da cidade.

Existem boas boates para servir os endinheirados, que pegam a grana de gente que mal tem o que comer.

É comum os paulistas saírem da cidade no fim de semana, indo para um bom local, e voltarem na segunda-feira de manhã.

Ah, eu mencionei que São Paulo é um lugar realmente perigoso?

7º. Pequim – China
O futuro do mundo está sendo determinado por lugares como Mumbai e Pequim. Valha-nos Deus!

Pequim é o cartão postal da China moderna. Está crescendo em meio a grandes periferias, fábricas e moinhos satânicos, os quais fazem os trabalhadores chineses produzirem para o Ocidente num sistema escravista: pense nisso da próxima vez que você comprar um tênis Nike.

O tráfego é horrível e as pessoas são paranóicas depois de terem vivido 50 anos com a polícia do estado em seus calcanhares.

Na China não há qualquer sinal de vida selvagem: os chineses comeram tudo. A burocracia comunista faz a mais simples tarefa parecer impossível.

O chinês médio tem um complexo de superioridade que faz com que ele pense que faz parte da melhor etnia do planeta. Assim, o viajante em geral é tratado com escárnio.

8º. Cingapura - Cingapura
Cingapura é um país tão pequeno que é quase somente uma cidade.

O país é uma pequena ditadura capitalista com mais policiais per capita do que qualquer outro no mundo.

A maioria do controle é feito por câmeras e computadores, mas existem milhares de agentes disfarçados procurando pessoas que sejam contra a principal regra da sociedade: consumir.

Até recentemente, Cingapura foi uma “ilha de gentileza”, na qual você não podia mascar chicletes, deixar o cabelo crescer, esquecer de dar descarga, dançar em público ou fazer sexo oral.

Nas ruas de Cingapura você vê diversos anúncios instruindo as pessoas sobre como elas devem agir, pensar, fazer, sentir e acreditar.

A ilha é coberta de shoppings com ar-condicionado, fazendo você esquecer que está num lugar tropical. E têm árvores de plástico nas ruas.

9º. Milão – Itália
A primeira coisa que se pensa ao chegar na Estação Central de Milão é: quem foi que decidiu viver numa droga de lugar desse?

A Itália é cheia de charme, boa gente e grande cultura. Milão não se encaixa em nenhuma dessas qualidades, exceto se você achar que qualidade é ver pessoas ricas contratando modelos anoréxicas para andar com roupas que mais tarde serão vendidas por preços absurdos.

Milão é pouco amigável: a única pessoa que vai querer falar com você é o viciado que vive acampado ao lado da estação de trem, mas só para tentar fazer você comprar-lhe droga.

É cara, grande e ninguém tem tempo para nada. Se você não conhece ninguém lá, você é nada.

Na verdade, o único jeito de ser alguém em Milão é chegar num caríssimo carro esporte, vestindo um terno Armani e com um grande suprimento de cocaína.

O clima é enfumaçado, as pessoas são arrogantes e consideram a aparência mais importante que a personalidade.

A única atitude para um viajante esperto é pegar o trem para Roma.

10º. Cancun – México
A indústria do turismo teve uma brilhante idéia há alguns anos e inventou Cancun: uma cidade mexicana construída para turistas americanos.

Cancun era apenas uma pequena vila de pescadores. Agora é uma cidade enorme. Por todo lado há shoppings com todas aquelas lanchonetes de franquia, fazendo os americanos se sentirem em casa.

Os turistas ficam numa bela faixa de areia longe de qualquer mexicano, os quais estão servindo coquetéis ou arrumando os quartos.

Ah, e também tem HBO na televisão do hotel. E melhor de tudo é a experiência gastronômica do México: o Taco Bell de Cancun.

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